Brasil: 63% planejam adquirir mais BTC, aponta pesquisa
Comprar Bitcoin (BTC) no Brasil se prova uma estratégia importante para quem busca diversificar seus investimentos. O país vem se destacando como um dos mais ativos no universo das criptomoedas, refletindo uma realidade que vai além do simples entusiasmo.
Recentemente, um estudo da corretora Bitget revelou que 63% dos investidores brasileiros pretendem seguir comprando Bitcoin nos próximos meses. Isso é especialmente significativo considerando a instabilidade global e as flutuações dos mercados, que, muitas vezes, deixam outros investidores apprehensivos.
Esse cenário sugere que, cada vez mais, os brasileiros veem o BTC não apenas como uma moeda digital, mas sim como uma reserva de valor e uma maneira de se proteger da inflação. Durante a pesquisa, que ocorreu entre 25 de agosto e 5 de setembro de 2025, foram entrevistadas mais de 3 mil pessoas de diversas partes do mundo, como Europa, Ásia, América Latina e África. No Brasil, a maioria dos investidores mostrou-se otimista, disposta a aumentar sua presença em criptoativos nos próximos seis meses.
Enquanto em alguns lugares as criptomoedas são tratadas com cautela, o brasileiro parece fazer escolhas mais confiantes. O relatório da Bitget destaca que essa mentalidade reflete uma busca por autonomia financeira e por alternativas frente à instabilidade econômica.
Comprar BTC em meio a turbulências globais
O panorama global aponta que 66% dos investidores ao redor do mundo planejam aumentar suas alocações em criptomoedas, com o Bitcoin liderando a preferência. Para muitos, a expectativa é de que o preço do BTC chegue entre US$ 150 mil e US$ 200 mil na próxima alta, e uma minoria otimista acredita que o preço pode ultrapassar os US$ 250 mil.
Entre os investidores com experiência de mais de cinco anos no mercado, 52% pretendem ampliar suas posições. Isso mostra que essa confiança não é exclusiva para novatos; até mesmo os veteranos estão apostando no crescimento do BTC. Por outro lado, os recém-chegados estão mais cautelosos, com 45% planejando comprar, porém em quantidades menores.
Esse comportamento indica uma evolução no perfil do investidor, que agora busca misturar estratégias de longo prazo com uma gestão de risco mais consciente. Em algumas partes da América Latina, especialmente Brasil e México, a adoção de criptomoedas está crescendo de maneira dinâmica. Países como Nigéria, China e Índia também têm se mostrado receptivos, atraídos não apenas pela possibilidade de ganhar dinheiro, mas pela necessidade de preservar valor e acessar alternativas financeiras.
Em contraste, países como Alemanha, França e Japão ainda são mais conservadores em suas escolhas, priorizando investimentos tradicionais. Na Coreia do Sul, por exemplo, há até 20% dos investidores que planejam reduzir sua exposição ao mercado digital.
A pesquisa também revelou que criptomoedas como Ethereum e Solana continuam sendo alternativas populares para quem busca diversificação e economia a longo prazo, com 67% e 55% de preferência, respectivamente.